quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Mariologia

Maria (Μαρία transliteração em grego do hebraico Maryam, Miriã ou Miriam מרים que em hebraico significa "contumácia" ou "rebelião" - ref. strong 3137 e 04813 - Ex 15:20 - cuja raiz é מרה "rebelde" como em Nm 20:10) traduzido para o latim como Maria. Seu nome significa: Senhora da Luz. Acredita-se que tenha nascido em Jerusalèm a partir de 15 a.C., para alguns estudiosos teria nascido em Nazaré. Segundo as Sagradas Escrituras era a mãe de Jesus de Nazaré.
Alguns autores afirmam que Maria era filha de Eli, mas a genealogia fornecida por Lucas alista o marido de Maria, São José, como "filho de Eli". A Cyclopædia (Ciclopédia) de M'Clintock e Strong (1881, Vol. III, p. 774) diz: "É bem conhecido que os judeus, ao elaborarem suas tabelas genealógicas, levavam em conta apenas os varões, rejeitando o nome da filha quando o sangue do avô era transmitido ao neto por uma filha, e contando o marido desta filha em lugar do filho do avô materno (Números 26:33, Números 27:4-7)." Possivelmente por este motivo Lucas diz que José era «filho de Eli» (Lucas 3:23).
Segundo uma tradição católica estima-se que a Virgem Maria teria nascido a 8 de setembro, num sábado, data em que a Igreja festeja a sua Natividade. Também é da tradição pertencer à descendência de Davi - neste sentido existem relatos de Inácio de Antioquia, Santo Irineu, São Justino e de Tertuliano - consta ainda dos "apócrifos" Evangelho do nascimento de Maria e do Protoevangelion e é também de uma antiga tradição que remonta ao século II que seu pai seria São Joaquim, descendente de Davi, e que sua mãe seria Sant'Ana, da descedência do Sacerdote Aarão.
De acordo com o costume judaico aos três anos, Maria teria sido apresentada no Templo de Jerusalém, é também da tradição que ali teria permanecido até os doze anos no serviço do Senhor, quando então teria morrido seu pai, São Joaquim.

Com a morte do pai teria se transferido para Nazaré, onde São José morava. Três anos depois realizar-se-iam os esponsais. Os padres bolandistas, que dirigiram a publicação da Acta Sactorum de 1643 a 1794, supõem em seus estudos que São Joaquim era irmão de São Jsé, o que caracterizaria um caso de endogamia, o que era comum entre os judeus.


Nos Evangelhos
O papel que ocupa na Bíblia é mais discreto se comparados com a tradição católica. Os dados estritamente biográficos derivados dos Evangelhos dizem-nos que era uma jovem donzela virgem (em grego παρθένος), quando concebeu Jesus, o Filho de Deus. Era uma mulher verdadeiramente devota e corajosa. O Evangelho de João menciona que antes de Jesus morrer, Maria foi confiada aos cuidados do apóstolo João e a Igreja Católica viu aí que nele estava representada toda a humanidade, filha da Nova Eva.
É dezenove vezes citada no Novo Testamento, entre elas: «A virgem engravidará e dará à luz um filho ... Mas José não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus.» (Mateus 1:23-25), "Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus. ... será chamado Filho do Altíssimo." Maria pergunta ao anjo Gabriel: "Como acontecerá isso, se sou virgem [literalmente: se não conheço homem]?" O anjo respondeu: «O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que nascer será chamado santo, Filho de Deus.» (Lucas 1:26-35).

Fatos notáveis
As passagens onde Maria aparece no Novo testamento são:
O aparecimento do arcanjo Gabriel, e anúncio de que seria ela a mãe do Filho de Deus, o prometido Messias (ou Cristo). (Luas 1:26-56 a Lucas 2:1-52; compare com Mateus 1:2).
A visitação à sua prima Santa Isabel e o Magnificat (Lc. 1,39-56).
O nascimento do Filho de Deus em Belém, a adoração dos pastores e dos reis magos (Lc. 2,1-20). A Sua purificação e a apresentação do Menino Jesus no templo (Lc. 2,22-38).
À procura do Menino-Deus no templo debatendo com os doutores da lei (Lc. 2,41-50).
Meditando sobre todos estes fatos (Lc. 2,51).
Nas bodas de Casamento em Caná, na Galiléia. (João 2:1-11)
À procura de Cristo enquanto este pregava e o elogio que Lhe faz (Lc. 8,19-21) e (Mc. 3, 33-35).
Stabat Mater - Ao pé da Cruz quando Jesus aponta a Maria como mãe do discípulo e a este como seu filho (Jo, 19,26-27).
Depois da Ascensão de Cristo aos céus, Maria era uma das mulheres que estavam reunidas com restantes discípulos no derramamento do Espírito Santo no Pentecostes e fundação da Igreja Cristã. (Atos 1:14; Atos 2:1-4)
E não há mais nenhuma referência ao seu nome nos restantes livros do Novo Testamento, salvo em Lucas (11, 27-28): Felizes as entranhas que te trouxeram e os seios que te amamentaram.

Palavras de Maria

Nos Evangelhos Maria faz uso da palavra por sete vezes, três delas dirigidas ao Anjo da Anunciação, o Magnificat em resposta a Isabel, duas dirigidas ao seu Filho e uma só e última vez dirigida aos homens (aos servos das bodas de Caná) que a Igreja Católica conserva com todo o valor de um testamento:
Como poderá ser isto, se não conheço varão? (Lc. 1,34).
"Eis a escrava do Senhor"...(Lc. 1,38).
"Faça-se em mim segundo a tua palavra." (Lc. 1,38)
"A minha alma engrandece o Senhor." (Lc. 1,46-55)
"Filho, porque fizeste isto conosco? eis que teu pai e eu te procurávamos angustiados." (Lc. 2,48).
"Não têm mais vinho"... (Jo. 2,3).
"Fazei tudo o que Ele vos disser" (Jo.2,5).

Palavras dirigidas a Maria

Nos Evangelhos por oito vezes a palavra é dirigida a Maria:
A saudação do anjo: Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo. (Lc.1,28).
O anúncio da Encarnação: Eis que conceberás no teu seio e darás à luz um filho a quem porás o nome de Jesus. (Lc. 1,30-33).
Por obra e graça do Espírito Santo: O Espírito Santo descerá sobre ti e o poder do altísimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o que nascer será chamado Santo, Filho de Deus. (Lc. 1,35-37).
Simeão Lhe fala da espada que trespassará o coração: ...e uma espada trespassará a tua própria alma a fim de que se descubram os pensamentos de muitos corações. (Lc. 2,34).
Isabel ao responder à sua saudação: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! (Lc.1, 42-45).
O Menino-Deus a responde no templo: Por que me buscáveis? Não sabíeis que devo ocupar-me nas coisas de meu Pai? (Lc. 2,49)
Cristo em Caná, com uma evasiva: Mulher que há entre ti e mim? Ainda não chegou a minha hora. (Jo.2,4) e
Por Cristo na Cruz: Jesus, vendo a sua Mãe e, junto dEla, o discípulo que amava, disse à sua Mãe: "Mulher, eis aí o teu filho." Depois disse ao discípulo: "Eis aí a tua Mãe." E daquela hora em diante o discípulo a levou para sua casa. (Jo. 19,26-27).

A Dormição

Não há registros históricos do momento da morte de Maria. Diz a tradição cristã que ela teria morrido (Dormição da Virgem Maria) no ano 42 d.C., sendo seu corpo depositado no Getsêmani.
Desde os primeiros séculos, usou-se a expressão dormitação, do lat. dormitáre, em vez de "morte". Alguns teólogos e mesmo santos da Igreja Católica, por devoção, sustentam que Maria não teria morrido, mas teria "dormitado" e assim levada aos Céus; outra corrente, diversamente, sustenta que não teria tido este privilégio uma vez que o próprio Jesus passou pela morte. Do ponto de vista oficial do magistério a Igreja Católica, sobre esta matéria, nunca se pronunciou, o que coloca o tema na livre devoção dos fiéis. Reservou-se ao dogma apenas o tema da Assunção em si.
Sobre a dormição de Maria, entretanto, Jão Paulo II assim se manifestou: (...) O Novo Testamento não dá nenhuma informação sobre as circunstâncias da morte de Maria. Este silêncio induz supor que se produziu normalmente, sem nenhum fato digno de menção. Se não tivesse sido assim, como teria podido passar desapercebida essa notícia a seu contemporâneos sem que chegasse, de alguma maneira até nós?
No que diz respeito às causas da morte de Maria, não parecem fundadas as opiniões que querem excluir as causas naturais. Mais importante é investigar a atitude espiritual da Virgem no momento de deixar este mundo. A este propósito, São Francisco de Sales considera que a morte de Maria se produziu como efeito de um ímpeto de amor. Fala de uma morte "no amor, por causa do amor e por amor" e por isso chega a afirmar que a Mãe de Deus morreu de amor por seu filho Jesus (Tratado do Amor de Deus, Liv. 7, cc. XIII-XIV).
Qualquer que tenha sido o fato orgânico e biológico que, do ponto de vista físico, Lhe tenha produzido a morte, pode-se dizer que o trânsito desta vida para a outra foi para Maria um amadurecimento da graça na glória, de modo que nunca melhor que nesse caso a morte pode conceber-se como uma "dormição". (...) (João Paulo II, A dormição da Mãe de Deus. Audiência geral de 25 de junho de 1997).

Dogma

Na da Igreja Católica, Maria está associada aos seguintes dogmas de fé:
Maternidade Divina – Proclamado pelo Concílio de Éfeso em 431, como sendo a "Mãe de Deus" (em grego Theotokos).
Virgindade Perpétua - Virgem antes, durante e depois do parto.
Santidade absoluta - Cheia de graça (gratia plena) por toda a sua existência.
Imaculada Conceição – Concebida sem a mancha do pecado original. O Papa Pio IX, na BulaIneffabilis Deus, fez a definição oficial do dogma da Imaculada Conceição, aos 8 de dezembro de 1854.
Assunção aos Céus – Refere-se à elevação de Maria em corpo e alma ao Céu. Este dogma foi proclamado pelo Papa Pio XII em 1 de Novembro de 1950, na encíclica Munificentissimus Deus.
As igrejas ortodoxas na sua maioria aceitam estes mesmos dogmas. As confissões protestantes não os aceitam outras mostram-se reticentes sobre o tema. As igrejas ortodoxas na sua maioria aceitam estes mesmos dogmas. As confissões protestantes não os aceitam outras mostram-se reticentes sobre o tema.

Virgindade Perpétua

Sobre este tema, especificamente, discorreu na antiguidade, Ambrósio de Milão, por volta do ano 391 ou 392, na obra De Institutione Virginis, em que se ocupa em defender a virgindade perpétua de Maria, contra algumas vozes que se levantavam na época contra esta prerrogativa que Lhe é reconhecida por algumas igrejas cristãs.
Sobre a virgindade de Maria, os cristãos católicos, protestantes e ortodoxos crêem que Maria deu à luz sendo ela ainda virgem, mas apenas a Igreja Católica e os ortodoxos crêem que Maria ficou perpetuamente virgem. A confirmação da sua virgindade no nascimento de Cristo está ligada à profecia de Isaías 7:14.

Imaculada Conceição

Na bula dogmática Ineffabilis Deus, foi feita a definição oficial do dogma da Imaculada Conceição; nela disse Pio IX: (...) que a doutrina que defende que a beatíssima Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original desde o primeiro instante da sua concepção, por singular graça de privilégio de Deus omnipotente e em atenção aos merecimentos de Jesus Cristo salvador do gênero humano, foi revelada por Deus e que, por isso deve ser admitida com fé firme e constante por todos os fiéis.
Em 8 de setembro de 1953, Pio XII através da Carta encíclica Fulgens corona anunciou a celebração do Ano Mariano comemorativo do primeiro centenário da definição do dogma da "Imaculada Conceição da Bem-aventurada Virgem Maria".

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

O que é vocação?


O que é vocação? A palavra tem um sentido muito amplo.
Em termos profissionais, esta é uma pergunta que todos os jovens tentam responder, para si mesmos, quando estão cursando o 2° grau ou quando já estão na faculdade. A vocação não é simplesmente uma escolha. Temos, sim, talentos, aptidões e habilidades que vão direcionar para determinada missão ou atividade e assim, nós nos encaixaremos ou não, onde houver necessidade. Tentar descobrir nossa vocação sem antes conhecer nossas aptidões, nossos dons naturais, é "atirar no escuro".
Nenhum ''átomo'' do mundo surge por acaso, ou seja, nada existe no mundo sem um plano divino. Quando recebemos a chave dos sacramentos, o Batismo, nos é dado uma vocação importantíssima: a Santidade. Essa é a vocação de todos os cristãos. Deus deseja que sejamos construtores e aperfeiçoadores de suas obras. Por isso, nos competem também outras vocações.
Muitos pensam que a palavra vocação se relaciona intimamente com a palavra sacerdócio. Isso não é verdade. A vocação engloba também o matrimônio e as vidas religiosas (freiras, leigos consagrados, missionários, catequistas, etc.). A vida religiosa é uma escolha de muitos, que preferem viver um total desapego às coisas materiais, voltando-se ao serviço de Deus. Deus chama também muitos homens a seguir o sacerdócio, ou seja, a viver também em espírito de fraternidade e a serviço a Deus (padres religiosos e diocesanos). Ele chama também muitos a seguirem a vocação familiar, ou seja, a construir uma família cristã, com pensamentos retos e voltados ao Senhor Jesus Cristo. Muitos pensam que é fácil seguir esse sacramento, no entanto, não sabem a seriedade e as dificuldades do mesmo.
Individualmente você tem um chamado. Aliás, vários chamados. É chamado a viver, a participar no processo da criação, a conviver, a atingir sua perfeição de criatura (que a Igreja define como santidade). E, no processo de atingir sua perfeição e participar da obra de Deus, é chamado a várias atitudes ou estados de vida: pode ser chamado ao casamento, à vida religiosa, ao celibato, a uma profissão determinada e até, em certos casos, a algum modo heróico de viver. Sua vocação exige, portanto, uma relação inteligente de criatura para Criador. Se Ele quer de você uma resposta específica e você sente que quer dar essa resposta, pode ter certeza de que seu chamado não é artificial nem fruto do acaso.
Cada servo de Deus vive sua vocação cristã dentro de um estado de vida e dentro de uma profissão. Assim, dentro de um estado de vida, temos a vocação de pai, de mãe e de solteiro. E, dentro de uma profissão, temos a vocação de agricultor, de pescador, de comerciante e outras... Sim, dentro da igreja, cada cristão tem a obrigação de realizar uma tarefa especial. Sempre que esta tarefa é feita com carinho e amor, o cristão esta realizando a sua vocação pessoal.
Sabemos que a Igreja somos nós. Por isso, se cada um vive bem a sua vocação pessoal, a igreja realiza sua vocação universal, isto é, faz com que todos os homens se salvem em Cristo, vivendo o amor a Deus e ao próximo. Jesus quer que a Igreja brilhe como a grande servidora da humanidade. Ele mesmo, o grande Vocacionado, vindo a este mundo, proclamou: "O filho de Deus não veio para ser servido, mas para servir" (Mc 10,45).
Ninguém pode e nem deve escolher por você a sua profissão ou o seu caminho. Se quer mesmo ser músico, padre, artista, religiosa, medico, é seu direito. Não dá certo ser o que você não quer ser, só para agradar pai ou mãe. Mas também não dá certo ser o que quer sem ter aptidão para isso. Para acertarmos bem na escolha de nossa vocação, devemos pedir as luzes do Espírito Santo.


Fonte: Paróquia Dom Bosco - Núcleo Bandeirante

O Santo Rosário.


Das doces devoções marianas: O Santo Rosário.
De fato, deixar de rezá-lo não é pecado, mas pensando no significado profundo das “pérolas espirituais” com as quais posso fazer um agrado à Santa Mãe e reconfortar o Filho, quero evitar essa omissão.

Fiada nas palavras do beato Bartolo Longo “Quem difunde o Rosário se salva” não deixo de guardar essa esperança, mesmo querendo, antes, mais e mais amar meu Deus e sua genitora.
Quando o Papa João Paulo II instituiu o Ano do Rosário. É para que os cristãos, distraídos, não desconheçam o Cristo.

Um caminho legítimo de contemplação da vida de Cristo jamais poderia excluir a pessoa de sua mãe, assim penso. Seria uma descortesia, senão uma ofensa, omitir a participação de Maria na história de nosso Senhor, até porque ninguém esteve tão perto do salvador.
O Rosário completa 8 séculos de história, tendo começado aproximadamente na idade média e se sedimentado, pedagogigamente, na doutrina cristã, ao longo dos tempos, sendo objeto de predileção de diversos santos e reafirmado por autoridades da igreja que souberam testemunhar com a vida o amor de Cristo.

Como todo Mistério de Cristo, apresenta uma revelação gradual, que se atualiza e completa na história de cada cristão e não se esgota nunca, sendo amado na mesma medida em que é revelado.

Contrapondo-se a todo o ativismo e barulho da modernidade convida ao recolhimento, mostra que é do silêncio que nascem os insites sobrenaturais e ensina a ser “alma de oração” (Carta Apostólica - O Rosário da Virgem Maria - João Paulo II).

Os primeiros a rezar eram monges e leigos analfabetos que só queriam suprir o desejo de ler os 150 salmos bíblicos. Como já havíamos sido prevenidos pelo próprio Jesus Cristo no evangelho: “Graças te dou, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelastes aos simples” (Lucas 10, 21), então, não ficamos supresos. A forma de contar os 150 Pai-nossos eram cordões com nós, ou quando não, pedrinhas, que inspiraram o objeto que manipulamos até hoje, o qual, converge para o crucificado, começando e terminando na cruz redentora.

A oração foi se completando e cedendo espaço para ali se renovar toda a profissão de fé através do Creio em Deus Pai; para se reconhecer e repetir vinte vezes ao nosso coração duro e nossa alma inclinada para o pecado que nossas orações bem formuladas não se comparam à Oração que o Senhor nos ensinou- o Pai- Nosso; para cantar 200 vezes com o coro dos anjos a alegria perpétua de receber o fruto bendito do ventre de Maria, na urdidura das Ave-Marias; para agradecer e glorificar a Santíssima Trindade por tudo isso muitas vezes, fechando,com chave de ouro, cada mistério no Glória ao Pai, “Declarando amor sem parar e sem cansar”, como bem descreveu São Josemaria Escrivá.

Aprender do Rosário é uma experiência extraordinária que passa por olhar para Cristo em primeiro lugar para só depois ver o resto, ser alma contemplativa e ponderar sobre tudo como Maria.

Tudo isso o Rosário nos oferece: A possibilidade de assimilar na própria vida quem é o Cristo - como ele é misericordioso, como é manso, como é prudente, como é humilde, como é servo, como é santo.

É Jesus quem suavemente vai entrando em nossas vidas, em nosso pensamento, em nossa imaginação, em nossos sentimentos a cada mistério.

Vale a pena gastar o nosso precioso tempo com Deus obedecendo ao primeiro mandamento, desmontando a preguiça espiritual com qualquer sacrifício residual que vier e rogando à Mãe da Onipotência Suplicante por todas as necessidades espirituais e temporais da humanidade: Pela paz periclitante do mundo, pelas famílias desorientadas, pela conversão dos pecadores, pela libertação dos vícios, pela salvação das almas do purgatório - Quantas indulgências são perdidas por desconhecimento dos efeitos dessa oração!

Certamente, o Rosário não é só um ato de piedade popular, desatualizado, reservado aos mais velhos, arrastado e sem gosto. É fruto de toda uma experiência de vida e está engendrado na minha juventude, sempre nas minhas mãos.

É uma oportunidade perfeita para se praticar concretamente o exercício de diversas virtudes como a paciência, humildade, esperança, caridade e perseverança.
Não é à toa que é entitulado de “Oração da Vitória”, desde a guerra de Lepanto, pela voz do Papa Pio V.

Que o apelo dos nossos Papas continue ressoando em nossos ouvidos, exortando e incentivando o amor ao Rosário.

domingo, 21 de outubro de 2007



















A Fundação Rádio Maria fica no Paranoa, acesse o site http://www.radiomaria.net.br/inicio, faça uma visita, conheça esse projeto que é nosso, voçê verá o quanto a Radio precisa de sua ajuda! A Radio Maria precisa de ajuda e encontrou um modo de também ajudar as pessoas pela radio, ela tem um forte a poio que vem dos voluntários. Tem também uma comunidade da Radio Maria no Orkut criada por um voluntário que sempre acreditou nesse projeto, confira---> http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=39766839 . Salve Jesus e Maria?

sábado, 20 de outubro de 2007

Um pouco da história da Radio Maria...

Rádio Maria surgiu como rádio paroquial em 1983, na paróquia de Arcellasco d’Erba, província de Como e Diocese de Milão. Foi o tempo em que muitos párocos colocaram antenas para alcançar um maior número de fiéis, de forma especial os doentes. O objetivo da rádio é de informar aos paroquianos sobre a vida da paróquia e ajudá-los na oração, especialmente com a transmissão da S. Missa e do Rosário.

Rádio Maria conserva esta característica desde janeiro de 1987, quando foi constituída a Associação Rádio Maria, composta por leigos e sacerdotes, com o objetivo de tornar a rádio independente da paróquia e empregá-la em uma obra de evangelização em grande escala. Em apenas três anos de operação, foi completamente redesenhada, chamando a colaborar pessoas das mais diversas experiências eclesiais, mas todas empenhadas no testemunho da fé. Neste meio tempo, estendeu-se rapidamente a todas as regiões da Itália. Em 1990, Rádio Maria já era considerada uma rádio de dimensão nacional. Atualmente, com 850 repetidoras, dispõe de uma estrutura de difusão ao nível da RAI e bem superior a qualquer outra emissora particular.

Já em 1990, esta singular experiência de evangelização por meio do mass mídia causou interesse às realidades eclesiais de outras partes do mundo. Assim nasceram, com a ajuda e estímulo da Rádio Maria Itália, umas trinta rádios em língua local na Europa, África, América e Ásia. O seu número continua crescendo. O objetivo é o de responder aos pedidos que chegam de todas as partes do mundo, de forma a criar uma rede radiofônica mundial de matriz católica, independente quanto à administração das realidades nacionais particulares, mas com única inspiração religiosa, na estrutura do programa , no tocante ao voluntariado e funcionamento, com exclusão de publicidade.

Como colaborar com esse projeto de Nossa Senhora no Brasil?

Estimados Ouvintes
Como você sabe, a Rádio Maria não faz comercial, confia somente na Providência Divina, isto é, vive da contribuição espontânea de seus ouvintes para manter, melhorar e expandir suas atividades radiofônicas cujo principal objetivo é a salvação das almas.
Você pode contribuir com esta obra, depositando suas doações em uma das contas abaixo, em nome de RÁDIO MARIA:

Banco do Brasil, agência nº 0826-5, conta 80.000-7 .
Bradesco, agência 3148-8, conta 888-5 .
Caixa Econômica Federal, agência 0008, operação 003, conta 281-8

Observações:
Se você é correntista do BB, sua contribuição também pode ser feita através de
a) Débito automático pela Internet ou por qualquer caixa eletrônico do BB, ou
b)autorização em sua agência para a efetuar o débito automático mensal.
Se você é correntista do Bradesco, sua contribuição também pode ser depositada nas agências dos correios conveniadas com o Bradesco.
Seus depósitos podem também ser feitos na conta da Caixa Econômica Federal nas casas lotéricas.
Você também pode solicitar por telefone ou carta, Carnê de Boletos bancários para depósito em qualquer banco. Nosso endereço, QNA 5, casa 20, CEP 72110-050 - Taguatinga - Distrito Federal. Deus recompensará sua generosidade! Qualquer dúvida, telefone para nós, fone (61) 3562-8888.

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