PALAVRA - CHAVE AÇÃO
TOQUE
"Aonde quer que você vá, vá de todo coração".
(Confúcio)
FRASE MUSICAL ATITUDE
“Pois aquele garoto que ia mudar o mundo, agora assiste a tudo em cima do muro”.
(Cazuza / Frejat)
TOQUES
“Viver é converter tempo em experiência.”
(Caleb Gatteno)
“Pequenas oportunidades podem ser o início de grandes empreendimentos.”
(Demóstenes)
“O inacabado não é nada.”
(François Amiel)
TOQUE DE LUZ
Despreocupação Não se preocupe com você, não se preocupe com os outros. Simplesmente remova a palavra ‘preocupação’ da sua vida. Elas não levam a nada. Portanto, não alimente pensamentos em excesso. Troque-os por amor, bons votos. Mas sem pensar demais para não perder tempo nem energia, nem a ligação sutil com Deus. Portanto, para acabar com o excesso de pensamentos ponha em prática o desejo de desejar o bem para todos.
(por
Brahma Kumaris)
TEXTOS ATITUDE
Uma história sobre a busca do lider dentro de cada um.
Reviravoltas e exemplo de liderança não acontecem apenas em grandes empresas, capitaneadas por líderes com diplomas de instituições famosas. Às vezes, o espírito empreendedor, a determinação, o foco e os valores praticados por uma pessoa dispensam a necessidade do diploma e se constituem em alavancas do sucesso da liderança.
Um exemplo é Heloísa Helena Belém de Assis, a Zica, dona do salão de cabeleireiros “Beleza Natural”, no Rio de Janeiro.
Ela não se fez de rogada e foi logo contando que começou a trabalhar como babá aos 15 anos de idade. Aos 21, vendia cosméticos. Tornou-se empresária aos 32 anos. Negra, bonita, simpática, era uma eterna insatisfeita com seus cabelos crespos sempre rebeldes. Os cachos não assentavam nem mesmo usando os produtos que ela vendia.
Um dia, Zica resolveu misturar os produtos e testar várias combinações em seus cabelos, tornando-se cobaia dos seus experimentos. O resultado inicial foi um desastre: os fios caíam. Quase desistiu. Até conseguir um composto que relaxava seus cabelos crespos.
Zica abriu o primeiro salão e teve um bom resultado. As amigas falaram para outras amigas. Apareceram as primeiras filas. Ela resolveu se profissionalizar. Passou a produzir mais. E o negócio começou a decolar.
Hoje, o salão “Beleza Natural” tem mais de cinco filiais por onde passam cerca de 20 mil clientes por mês. O produto para relaxar cabelos crespos foi patenteado e só pode ser usado no seu salão de beleza. Zica tem uma fábrica que produz cerca de 40 toneladas por mês desse cosmético. A fórmula é um segredo tão bem guardado que me lembrei do mistério que cerca o xarope que dá origem ao refrigerante mais conhecido no mundo inteiro: a Coca-Cola.
Embora não revele a fórmula química, ela não esconde o segredo de sua fórmula empresarial: – Criar algo para levantar a auto-estima das mulheres – diz a jovem líder empresarial, abrindo um largo sorriso. – Esta é a missão do “Beleza Natural”. Essa foi a causa que abracei e o sucesso é o resultado dessa proposta.
Assim como Zica fez acontecer no campo empresarial, o líder pode fazer acontecer em várias dimensões da vida. No esporte, na dança, no mundo artístico.
(César Souza, texto adaptado de seu livro “Você é o Líder da sua Vida”, Ed. Sextante)
O CONTRÁRIO DO AMOR
O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.
O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais no cadastro.
Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo.
O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor. Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.
Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.
(texto de Martha Medeiros)